terça-feira, 30 de outubro de 2012

Muitos shows, porém...

Oi, pessoal!
Realmente a variedade e qualidade dos shows que aportam em Porto Alegre é muito grande. Porém, e sempre há um porém em tudo, o que ainda destoa neste cenário e a estrutura pré-show dada aos interessados em adquirir os ingressos. Já comentei sobre isso em um outro texto neste blog, mas não custa ser o mais chato da turma - tá tudo bem, sei que poucos leem esse blog, mas fazer o que se eu gosto de reclamar? - Temos shows de primeiro mundo, Roger Waters, Madonna, Lady Gaga, Kiss, Robert Plant, Jack Bruce, Slayer...já os locais de venda dos ingressos...são de quarto mundo. Invariavelmente as produtoras colocam apenas uma local pra venda, disponibilizando uma teleentrega para "seu conforto", mediante uma "gorda taxa de entrega" é claro.
Quanto aos locais de shows...isso é outro capítulo bastante crítico. Que locais decentes nós temos na Cidade para mega concertos? Quem disse que estacionamento é lugar pra isso? Já passou da hora das produtoras tratarem os seus públicos,que pagam ingressos que já deixaram de ser baratos faz tempo, de forma mais condizente. Em tempos de internet, de WiFi, um só lugar pra venda é de uma contradição absurda.
Se, nos anos 80, 90, havia venda descentralizada de ingressos e nem havia virtutalidade na época, porque hoje não há? Custa colocar em pontos na Zona Norte e Central? Outra pergunta para as produtoras: Como é calculada a tal "taxa de conveniência" da entrega dos ingressos em casa, para quem compra pelo site?


Abraços.

Showzaço, simplesmente!

Imagine-se um show muito tempo, décadas até...e, de repente, este show acontece e não só isso. tu tens condições de ve-lo e curtir ao lado de quem tu amas. Imaginou? Pois é, aconteceu comigo ontem. Ontem, eu a Lu, fomos assistir ao show de Robert Plant, no Gigantinho. A despeito daqueles que, eternamente falam mal da acústica do lugar tem que se dizer que estava ótima.
Uma das minhas grandes preocupações nem era o show em si, mas chegar até lá, pois choveu muito desde às 17h e, em determinado momento, choveu que não se enxergava nada na frente. Além de tudo, havia a preocupação sobre o trânsito, onde deixar o carro, o valor do "achaque", sim porque a partir de um valor passa a ser "achaque". 
Como os problemas foram sendo superados um a um? A chuva foi beeem localizada...no meio do percurso. O trânsito flui sem problemas, e o quanto ao estacionamento, conseguimos lugar no localizado ao lado do Gigantinho e eu, por ser sócio, paguei 10 reais. Detalhe importante: nosso carro ficou MUITO PERTO do Gigantinho. Problemas resolvidos, agora era só chegar e curtir. E foi o que fizemos.
Entramos no Gigantinho, fizemos um lanche, comprei uma camiseta da turnê e fomos para as nossas cadeiras. Sim amigos, cadeiras, a idade chegou. Não tenho mais pique para ficar em pé por 2h.
A abertura foi de Renato Borghetti, fez seu show sem comprometer e sem problemas. 
Na boa, não consigo curtir show de abertura. Sério!
Às 21:35, Mr. Plant, depois de ser anunciado por um texto de apresentação, como se precisasse, entra  no palco para o deleite de mais de 10 mil fãs. Incrível com algumas das músicas do Led que ele executou nem foram modificadas, isso pra ver com o som deles é atual, até hoje. Entre tantos clássicos do Led, eu destacaria Going to California, Ramble on e Rock'n'roll.

Cenas de um mito do Rock em ação!





Mr. Plant presenteou a sua platéia com um show hipnótico. Músicas do tempo do Led que permanecem atual.

Um show para guardar na memória e contar para os filhos, netos...mesmo que eles nunca perguntem.





Se quiser trocar uma ideia pelo twitter : @prof_colorado

Um abraço a todos e todas.

sábado, 13 de outubro de 2012

2012, não dá trégua. Ainda bem

Quando escrevi o post anterior, a respeito dos shows do ano - pelo menos os que fui - Roger Waters, Robert Plant e Kiss, achei que ia parar por ai o ano de 2012.
Pois eis que surge a notícia de mais um showzaço: Rick Wakeman, ex-tecladista do Yes, virá mais uma vez a Porto Alegre.
A primeira estada dele deu-se em 1975, na época ele tocou no Gigantinho o disco "Journey to the centre of earth", classicaço...amigos meus, até hoje, relatam que teria sido o show mais fantástico que viram em toda a vida.

Na segunda oportunidade em que tocou em Porto Alegre, no ano de 2001, Mr. Wakeman dividia as atenções com o filho Adam Wakeman, também tecladista. Lembro de estar desempregado naquela época...e resolvi mesmo assim aproveitar alguma situação. Fui até o lugar do show e assisti a passagem de som (acaba sendo outro show) e, ao sair, encontrei no saguão do lugar um amigo meu. Desejei boa sorte e fui embora, pois já tinha visto o que queria e consegui autógrafos nos meus discos.

Agora, em 2012, retornará à capital gaúcha e fará seu show no Teatro do Bourbon Country, no dia 20 de novembro.

fontes: http://www.classic-rock-concerts.com/cities/1013 e http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/?Noticia=470815

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Desrespeito com o Público!

Sou frequentador assíduo de shows em Porto Alegre desde o final dos anos 80 - os textos deste blog e ele próprio estão aqui para provar  - e nunca vi tanto desrespeito com o público como atualmente. Se ainda temos produtoras que disponibilizam pontos de venda apropriados, por outro lado, temos aquelas produtoras que não se importam com o público no momento da aquisição do ingresso.
Nos anos 80 em diante, tinhamos a venda de ingressos descentralizada com vários pontos de venda pela cidade. Hoje, a descentralização deu lugar ao que as produtoras classificam como "o conforto de adquirir seu ingresso sem sair da sua casa." Só tem um detalhe, nem sempre desprezível: a maldita taxa de conveniência, que gira em torno de 20%, já deu problema quando quiseram que fosse 40% do valor do ingresso!  Ora, se a impressão é a mesma, o ingresso é o mesmo, se o comprador estará em casa, não precisando se deslocar pra buscar o ingresso...porque a taxa tão excessiva? 5%, até se aceitaria. Mas, 20%??? Só uma pergunta, com estes percentuais, a tal taxa de conveniência...é CONVENIENTE para quem???

Quando comprei o ingresso para o show do Roger Waters, fiquei 3h em uma fila de não mais do que 200 pessoas.(Na época, comentou-se que a referida loja teria feito "venda casada" de alguns dvd do músico para facilitar a aquisição do ingresso, esquecendo aqueles que estavam na fila, como eu.)
Outro aspecto interessante é que algumas produtoras colocam seus postos de venda em lugares longe de tudo.

Dificulta-se só um pouquinho...

Hoje, ao adquirir o ingresso para o show do KISS, no próximo dia 14 de Novembro, passei por uma situação bizarra: uma fila de 100 pessoas, demorou 3h!!! Tudo isso na rua, na chuva, no frio. Sabem por que? Porque, mais uma vez, não se descentralizou a venda de ingressos, se preferiu ponto único de venda ou a televenda e sua taxa de conveniência! Neste único ponto de venda de ingressos, tinha dois funcionários, cada um com seu notebook online!!! Ou seja, a conexão LENTÍSSIMA, pois além deles, outros tentavam comprar de casa, tornando um suplício a consequente venda do ingresso. Ah, detalhe mais do que bizarro, os ingressos JÁ ESTAVAM IMPRESSOS...o acesso era só para fazer A VENDA!!! Para completar, só a dinheiro. Sem cartões de crédito, nem nada...
Incrível que quanto mais tecnologia se tem, aparentemente para facilitar a vida das pessoas, estas produtoras caminham no sentido contrário. Nos anos 80, 90, quando não se tinha toda esta tecnologia, a venda de ingressos era descentralizada. Hoje, ao contrário, centraliza-se esta venda.


Pela descentralização na venda de ingressos já!