terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Memorabília do Rock - Camisetas

As coisas que a gente vai guardando na nossa trajetória podem ser chamadas de "Memorabilia", ou seja, as mobílias da memória. E este é um primeiro tópico sobre este assunto.

Compro coisas com a temática rock and roll desde que o mundo é mundo. Desde chaveiros, bandanas, passando também por copos, camisetas.
É sobre as camisetas estes espaço. As camisetas com estampas de rock começaram a "virar moda" a partir do fim dos anos 90. Os tecidos, normalmente, são pretos e as estampas as capas dos discos que as bandas lançavam. Apesar da maioria ser preta, encontram-se camisetas brancas com a mesma estampa.
Na minha adolescência, Porto Alegre tinha duas lojas que eram redutos do pessoal do rock, especialmente, o Heavy Metal e suas variações: A Megaforce e a MadHouse. Ambas de saudosa memória. O pessoal ia pra comprar - ou pelo menos perguntar o preço - das camisetas das bandas preferidas.

Faz algum tempo que tomei a decisão de só comprar camisetas de bandas em shows e as fotos que ilustram este texto mostram exemplares disto. Estas são algumas das camisetas compradas em shows que eu tenho. Cada uma delas com a sua história particular. Todas elas com um ponto em comum: todos shows realizados em Porto Alegre.



Aproveitem.

Fico por aqui.

Ulisses B. dos Santos.
@prof_colorado

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

David Gilmour em Porto Alegre.

Sou um sortudo. Será? É...pode ser. Desde o dia em que fui apresentado a este conjunto de acordes chamado rock'n'roll, comecei a conhecer estilos e bandas das mais variadas.
E, um dia, ou uma tarde sei lá, decidi que gostaria de  assistir as minhas bandas prediletas ao vivo.
 E se fosse em Porto Alegre, melhor.
Lá se vão 27 anos quando tudo começou.
Desde o meu primeiro show internacional - Jethro Tull, no Gigantinho - já vi Eric Clapton, Black Sabbath, Deep Purple, Judas Priest, Whitesnake, Robert Plant, Jack White,entre outros monstros sagrados do rock. E todos em Porto Alegre. Nunca precisei sair daqui para vê-los.
Entenderam agora por que me considero sortudo?
Pois nesse tempo todo um dos grandes baratos sempre foi o som, a produção dos discos, do Pink Floyd e, entre tantos discos, o que mais chamava a atenção sempre foi o The Wall. Jamais imaginei que um dia fosse ter a oportunidade de ver o The Wall.
Em 2013, ela ocorreu e eu estava lá (junto com a Luciane, minhas esposa e a Karla, minha maninha).

Um espetáculo único. Luz, sombra, visual, sonoro. Como alguém disse sobre o filme homônimo: "Uma experiência para os sentidos."

Depois de Roger Watters apresentar-se duas vezes aqui ficava a pergunta: e se David Gilmour também tocasse aqui?

Demorou mas o cara veio. Ontem Porto Alegre assistiu a outra metade do Pink Floyd. Tudo bem que haviam outros dois músicos , Richard Wright e Nick Mason na banda - importantes para a formação - mas David Gilmour e Roger Waters são pro Pink o que Lennon e Mccartney são para os Beatles.

Um show deste naipe só é completo com a parceira certa.

O mestre em ação.


Os efeitos visuais do show foram um caso à parte. Mr. Screen, aproxima o ídolo de seus fãs. A noite ilustrada por clássicos da banda como Wish you were here, Us and Them, Money e outros sucessos da carreira solo do guitarrista.
Um dos momentos mais legais foi ver ao vivo aquele vídeo dos relógios na música Time - que vi pela primeira vez no show Live at Veneza (que passou na tv num longínquo 1988) e claro, para encerrar Confortably Numb.
E pensar que ele entrou na banda só para substituir Syd Barrett.

Espero que tenham gostado do texto, visitem o blog, deixem seus comentários, sugestões e nos vemos pelos shows por ai. Ah, tinha esquecido....em Março, Rolling Stones em Porto Alegre!!!




sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Haja bolso

Não sei quantas vezes devo ter feito textos com esse assunto. Passamos um bom período do ano com poucos shows. Na realidade temos a presença de artistas nacionais. Eu mesmo assisti ao Ira!, ao Camisa de Vênus e, mais recentemente, Gil & Caetano.
Mas o assunto aqui é rock e, se possível, pesado.
O que temos para este fim de ano?
Existe a possibilidade de termos em Porto Alegre, entre novembro/15 e março/16 Rolling Stones, David Gilmour e Iron Maiden.

O que temos é que tanto Stones quanto Iron ainda são boatos.
Dos Stones só quem fala é quem "ouviu dizer que alguém disse que estaria certo e que seria no Beira-Rio mas também poderia ser na Arena." Ou seja? Nada.

O Iron já confirmou a tour pela América Latina e, claro, inclui o Brasil. Só não disse o principal: cidades e datas.

Por outro lado, temos todas as informações sobre o show de David Gilmour:

Local: Arena
Data: 16//12/2015
Horário: 21h
Ingressos: início das vendas 10 de setembro, entre 230 reais e até 15 mil (os camarotes)

É como eu disse no título:

Haja bolso!!!

Nos vemos lá!!!

Ulisses

@prof_colorado



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Biografias.

Quem não gostaria de ter um livro, autorizado ou não, que contasse cenas da sua vida. Muito tem se falado no Brasil sobre as tais "biografias não autorizadas". Acredito que, se não for um texto ofensivo ao retratado, pode ser publicado.
Eu, por muito tempo, resisti às biografias justamente por não considera-las importante.
Pois, um certo dia, uma das minhas irmãs disse que estava lendo o livro "Eu sou Ozzy" e concluiu: Se eu, que não conheço nenhum daqueles caras que aparecem ali, to achando o máximo, tu que conhece todos vai adorar." Fiquei curioso e pedi que me emprestasse o livro. Assim que coloquei os olhos no livro não desgrudei mais e ela tinha razão. Gostei muito. A impressão que se tem é que o Ozzy tá do teu lado contando tudo.

Na sequência, entusiasmado com a biografia do Ozzy, fui buscar outra e encotrei "Led Zeppelin - quando os gigantes caminhavam sobre a Terra." Escrito por Mick Wall, o livro conta tudo e mais um pouco sobre essa que foi uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.
Outra biografia que caiu nas minhas mãos, também escrita por Mick Wall, foi "Metallica - a biografia", Se você gosta muito do Metallica, sugiro que não leia, pois a possibilidade de decepção com alguns deles é grande. Se é como eu, que apenas gosta,,,vai fundo. A garantia de gostar é quase total
Mais recentemente, resolvi me aventurar no rock nacional. fui buscar a biografia "A Ira de Nasi", sobre a vida do vocalisa do Ira. O texto, ás vezes, parece truncado, mas tenho esperança.

Preciso dizer que recomendo todas?

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terça-feira, 28 de julho de 2015

RAUL SEIXAS EM PORTO ALEGRE

A vida da gente é feita de momentos. Alguns inesquecíveis, outros nem tanto. Sempre busquei viver os momentos intensamente e guarda-los na memória para depois contá-los, passa-los adiante. Talvez, por isso, eu tenha feito o curso de História. E acho que fiz a escolha certa.

Em uma determinada tarde quente de sábado - era sábado porque foi na casa de um primo meu (Lembra, Mauro?), que eu só ia aos sábados por morar longe e ter o tempo, na semana, ocupado com colégio e esporte - descobri que algo havia mudado:assistimos ao show do KISS no Maracanãzinho.

Ali, ao ver aqueles malucos mascarados, notei que algo havia mudado. E para sempre.

Daquele encontro com o KISS até o primeiro show de rock passaram-se 7 anos. O show do  Jethro Tull foi o meu primeiro show de rock e, a partir dali, eu prometi que sempre que viesse um show, de uma banda preferida, eu iria.

A partir daquele momento passaram na minha frente Kiss, Eric Clapton, Black Sabbath, Deep Purple, Whitesnake, Roger Waters, Megadeth, Metallica, Judas Priest, Living Colours, Santana, Sepultura e outros tantos.

Mas, faltava algo....algo importante, algo que marcasse muito.

E veio o anúncio: Virão a Porto Alegre Marcelo Nova - acompanhado da banda Envergadura Moral - e o Rei do rock brasileiro Raul Seixas.

E, claro, eu não poderia deixar de ir.
E fui.

Todos sabíamos que Raulzito passava por uma crítica situação de saúde. Mas, o que valia era ve-lo cantar suas músicas.

O show ocorreu num Gigantinho, muito cheio. Fui de arquibancada, mas alguém liberou o acesso da pista e lá fui eu. Lembro que fiquei muito próximo do palco, mas distante o suficiente para ve-lo por completo.

O show começou com o Marcelo Nova e  a Envergadura Moral cantando muito e fazendo a galera levantar.
No fim do seu show, Marcelo anunciou a entrada dele...Raul Seixas.
Realmente vimos um Raul debilitado que subiu ao palco, cantou "Carpinteiro do Universo", "Muita estrela e Pouca constelação", "Metamorfose ambulante" entre outras músicas.
Saí do show consciente que aquele tinha sido meu primeiro e último show de raulzito e, apesar da sua condição, me senti realizado. Torci para que ele ficasse bem, que se recuperasse.
Tanto é que, não sou daqueles que criticam o show pela condição do Raul.
Ora gente, foi um momento histórico para quem esteve presente.

Um mês depois, eu acho, estava no meu trabalho - era fim de tarde - e um colega abriu a porta do meu setor e perguntou "Pô, viram quem morreu?", "Quem?", "O Raul morreu." Foi assim que fiquei sabendo...dai lembrei daquele show mais uma vez.

Sempre que tu for a um show,nos bares da cidade, e alguém lá atrás pedir 'TOCA RAUL", curta! Pois valerá a pena.

Na época a rádio Ipanema FM transmitia os shows ao vivo e lembro de ter deixado uma ou duas fitas K-7 para a minha irmã por pra gravar o show. Ao chegar em casa, lá estava a gravação do show. Hoje, tenho o registro em cd. Apesar da qualidade precária, ainda ouço aquele show e lembro de cada detalhe.

TOCA RAUL!!!
Marcelo Nova e Raul Seixas em ação.

Espero que tenham curtido o texto, tanto quanto eu curti relembrar e escrever.
Se quiserem sugerir temas pros textos...fiquem à vontade.
Deixem nos comentários ali embaixo.

Ulisses - twitter @prof_colorado


P.S.: Este texto foi um pedido de uma ex-aluna minha. Valeu pela lembrança Leli Amaral. Tá aí o texto que tu pediu.

sábado, 30 de maio de 2015

35 ANOS DE CAMISA DE VÊNUS

Imaginem-se num show em que você conhece todas as músicas. Imaginem-se num show que, apesar de curta duração, 1h e 40, foi intenso. Foi assim o show de comemoração aos 35 anos de carreira do Camisa de Vênus, banda baiana de rock'n'roll dos anos 80. Liderada por Marcelo Nova e ainda contando com o baixista original Robério Santana, a banda hoje tem em sua formação, por exemplo, o filho de Marceleza, Drake Nova.
Robério Santana, depois do show, autografando alguns discos.

Quando se vai a um show desses o que não se quer ouvir são músicas novas, a platéia só quer saber de clássicos que fizeram a História da banda e seu sucesso. E, até por não ter músicas novas, foi isso que Marceleza e sua turma fizeram. Durante o show ouvimos, cantamos e dançamos clássicos como "Só pra passar tempo", "Bete Morreu", "Rostos e Aeroportos", "Noite e Dia" e a inesperada "A ferro e fogo", além de claro, uma homenagem ao mestre Raul Seixas com "Muita estrela e pouca constelação." Entre as músicas teve espaço também para uma cover, o clássico "Negue!"

O auditório Araújo Viana se não estava lotado, estava com um público muito bom, algo em torno de 4 mil pessoas, todas saudosas por ver aquela banda que embalou as adolescências da maioria. Uma parte do público era formada filhos e filhas que, possivelmente, conheceram as músicas através dos discos dos pais. Os culpados, pra assinar embaixo a culpa, levaram os filhos ao show.
Quero ter uma culpa dessas um dia.

 Ai estão alguns momentos de uma noite que marcou a vida daqueles que lá estavam.
Eu, inclusive.
 Marceleza & cia fazendo o pessoal enlouquecer com a competência de sempre.

Os clássicos, ou uma boa parte deles, estiveram presentes.

O discurso de Marceleza sobre "fazer exercícios e morrer saudável" foi um dos grandes momentos da noite.







Quando se vai a um show desses e falam que tu "estacionou" nos anos 80, definitivamente, deve-se "ligar o Foda-se!"
Se é errado, ou ruim, ainda curtir bandas dos 80/90, me respondam: o que tem de bom no rock brasileiro HOJE???

E como diz o grito que virou marca registrada do Camisa por toda sua carreira:

Bota pra fudê!


Ulisses B. dos Santos.
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domingo, 17 de maio de 2015

Sobre memorabília.

Olá!
Sempre achei interessante colecionar coisas...no que diz respeito ao rock e suas divisões. mais ainda.
Estes dias, comecei o revisar os objetos que tenho e que, nesse tempo todo, colecionei e notei que tenho muitos artigos interessantes. Pelo menos pra mim.

Vou posta-los com o respectivo histórico...

Teremos discos, cartazes, camisetas...enfim...um monte de coisa.

Aguardem.

Abraços,

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Monster Tour - POA, 2015 -

Meus caros leitores...poucos eu sei, mas diga-se, fiéis.Ontem Porto Alegre presenciou mais uma noite de celebração a um estilo que, por incrível que possa parecer, está angariando a cada dia novos adeptos (as crianças de 13 anos e as minhas duas irmãs presentes no show não me deixam mentir): Heavy Metal.

Quando comecei a ouvir, lá em 1984, nunca imaginei que um dia chegaria a esta conclusão: já assisti a maioria das bandas que gosto.

Depois de ter assistido Iron Maiden, Whitesnake, Deep Purple, Black Sabbath, Megadeth,Eric Clapton,entre outros e mais recentemente Jack White -que, se não é metal é de uma qualidade indiscutível, tem matéria no blog, sobre o show- esperava que um dia veria uma noite com várias destas bandas. E essa noite foi ontem. Judas, Motorhead e Ozzy, com a banda nacional ZeroDoze abrindo os trabalhos.

Assim que cheguei percebi que um mar de pessoas vestidas, majoritariamente, de preto da cabeça aos pés, tomava conta do entorno do Estádio do Zequinha (que depois de ter sediado shows como esse e do R.E.M, parece ter entrado na relação de opções das produtoras). O Estádio é bem localizado, fácil de chegar e de sair. Fica aqui uma sugestão: que, em dias de shows, tornem o antigo "valão" da Rua Padre Hildebrando como estacionamento do evento. Pensem nisso.


O show que abriu o Monster foi da banda ZeroDoze. Pô, na boa, um som alto e competente. Souberam fazer a parte deles com muita qualidade. Depois disso, vinha o começo do peso de verdade, o show do Motorhead - uma das poucas bandas que eu não tinha assistido. Depois de alguns minutos de preparo do palco, chegaram Lemmy e seus comparsas.

Lemmy e seu Rickenbacker com suas palhetadas em um volume muito alto. O vocal de Lemmy é aquele de sempre: parece do fundo de uma caverna.










O Motorhead tocou alguns de seus clássicos como Overkill, Going to Brazil e sons do cd novo "aftershock".


O baixo do Lemmy parece um chicote que bate na tua cara a cada 20s. Os demais instrumentos seguem o nervosismo daquele Rickenbacker. A banda saiu como entrou: em silêncio. Minutos depois, Judas Priest.


Judas Priest e seu frontman Rob Halford  fizeram seu metal quase thrash alto com seu vocal de um agudo extremo. E para quem achava que só o Ozzy fica caminhando o tempo todo pelo palco...ficou assustado com a postura de Mr. Halford: passa caminhando o show todo e canta como se falasse com seus demônios. No show do Judas não faltaram clássicos como Breaking the law e Painkiller.



A verdade é que tanto o Motorhead quanto o Judas estavam ali para preparar a galera pro show do Ozzy. E o volume, bem...o volume aumentou um pouco a cada nova atração. E lá vem Mr. MadMan.








E depois da última troca de palco...Lá vem o Ozzy....A banda que acompanha o cara tem dois destaques: o tecladista e guitarrista Adam Wakeman - filho de ninguém menos que Rick Wakeman, tecladista do Yes - e o batera Tommy Clufetos, que já havia me  surpreendido no show do Sabbath em 2013. E o show do Ozzy foi pleno. Clássicos com Iron Man, War Pigs, Paranoid não podiam faltar e não faltaram. Mas, um dos momentos mais fortes pra mim foi a execução do clássico Mr. Crowley.
A abertura com aquele som que parece órgão de igreja.... 
Quem, como eu, foi a todos os shows do Ozzy, sabe que os shows são repletos de hits. 
Volte em breve, Ozzy. Se for com o Black Sabbath, ótimo.






Ozzy hipnotizando a massa
Até o próximo show, galera.

Nossos tímpanos nunca mais serão os mesmos.

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sábado, 25 de abril de 2015

Monster Tour. Está chegando a hora!

É isso ai, pessoal...entramos na semana da edição do Monster Tour em Porto Alegre.
Veremos em ação Judas Priest - pela segunda vez aqui, Motorhead - pela segunda vez tb e Ozzy, este pela terceira vez na cidade.
Amigos e amigas preparem seus tímpanos....
ainda tem ingresso disponível, teremos bandas abrindo os trabalhos - confesso que não conheço nenhuma delas.
Mas veremos um trio que, para quem nunca viu show de metal, será uma estréia e tanto.
Nos vemos lá...
Vou tirar algumas fotos e postarei aqui. na semana que vem.


Nos vemos lá!!!

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Jack White em Porto Alegre

Olá!
Tenho por hábito ir a shows desde sempre, sempre que posso. Como já expliquei uma vez, meu primeiro show foi o Jethro Tull em 1988 ou 1989.
Nõs no aguardo  do Jack White.

De lá prá cá...fui na imensa maioria dos shows que tive oportunidade. Acho que só não fui ao show do Rush. Os demais, fui a todos: Black Sabbath, Iron, Purple, Roger Waters, Lenny Kravitz entre outros e uma série de shows nacionais....
Pois tive outra vez a chance de ver um showzaço no dia do meu aniversário. Se em 1996, vi Carlos Santana, esse ano a data foi coroada com a apresentação de Jack White.
O cara simplesmente arrebata.


É como eu escrevi na foto que pus no Instagram (prof_colorado). "O melhor de sua geração, fazendo show no dia do meu aniversário."
Quem ainda não conhece - será que tem alguém que não conhece? - procura, vai a luta, digita no youtube. A qualidade é garantida.
 Jack White em ação. Um dos destaques é o baterista. Monstro. Simples assim, monstro.


Abraços.

Ulisses
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P.s.: dia 30/04, tem o Monster Tour. Estarei lá. Em junho, Camisa de Vênus em POA.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Nosso Contato

Olá, Rockers!Nossas plataformas de contato são o twitter (@prof_colorado), e-mail (ubsantos@gmail.com) e pelo facebook (https://www.facebook.com/pages/Memoria-De-Roqueiro/144754212301551).

Deixem seus comentários/sugestões/críticas nessas plataformas.

Abraços.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Rock in Rio - 1985.

Imagine um mundo sem: celulares, banda larga, redes sociais e, por óbvio, sem internet.
Sim  meus caros, este mundo existia a pouco tempo atrás. E uso o ano de 1985 como exemplo disso. Naquele ano, surge a informação que haverá um festival chamado "Rock in Rio" e teríamos bandas consagradas tanto internacionais como nacionais.
Alguns dos "especialistas do ramo" diziam que as bandas gringas estariam em seu ocaso e que viriam pra cá pra um showzinho a mais. Não foi o que se viu.
 Lembro que meu primeiro contato com um show de rock foram as imagens do KISS no Maracanãzinho, acho que 1981 ou 1982. Dali em diante, eu sabia que algo havia mudado. E, possivelmente, para sempre.
A relação de atrações ia desde os ícones do Metal como Iron Maiden, Yes, Ozzy, Ac/Dc, Scorpions, passando por All Jarreau, James Taylor, e bandas clássicas como Queen, B'52s entre outras.
É importante lembrar que inicialmente tinhamos o Def Leppard como atração do Festival. Porém, meses antes, o baterista sofreu um grave acidente em que sofreu a perda de um dos braços. No seu lugar entrou o Whitesnake que viria a brilhar muito.

Esta é a programação da edição de 1985. Como se vê eclética e de qualidade. O que não se viu em edições mais recentes.

O que mais se aproximava de um "momento de rock" na tv (não existia esta diferenciação de 'aberta' e 'fechada', uma vez que só havia um tipo de transmissão) eram os programas, transmitidos pela TVE, chamados "Onda <ano>".  O primeiro "Onda" que eu vi foi o "Onda 83", no ano de 1983. Ainda hoje sinto falta, pois eram só vídeos durante uma hora e com um só intervalo comercial.  Percebeu que estamos numa época "pré-MTV"? Pois é, meu amigo leitor e eu tenho saudades disso. Muitas inclusive.

A cultura do Rock em Porto Alegre - pelo menos de adolescentes como eu - vai desenvolver-se também com lojas como Megaforce e MadHouse. Quem é daquela época lembra... Todos os sábados, ou na maioria deles, um bando de malucos ia nestas lojas, se não pra comprar, pra ver os discos, camisetas e encontrar amigos. Mas isso ocorreu, pelo menos pra mim, com mais força depois do Rock in Rio.

Se hoje basta tu ligares num site qualquer, ou num canal fechado e ver a transmissão de determinado Festival, naquela época não tinha isso. O que se tinha era a transmissão da Globo que ocorria depois, beeemmm depois, da novela. Muitas vezes, depois da 1 da manhã.
O que eu fazia? Pegava uma TV P/B pequena, levava pra cozinha e lá ficava conhecendo aquele mundo que para mim era todo novidade. E saia da cozinha de casa às 3 da manhã. Naquela saudosa TV P/B vi meus primeiros shows do Iron Maiden, Queen, Whitesnake entre outros... Pra quem não sabe, P/B é a sigla para "Preto e Branco".

O mais bacana é que, como o festival era novidade pra todo o país, a cobertura foi muito bacana. Editoras lançaram a febre das revistas-poster.

Ai ao lado estão algumas das minhas Revistas que guardo com carinho. As revistas desta foto ao serem "abertas" formam um foto com dimensões consideráveis: 1,10 x 0,80.

E todas tiveram um mesmo endereço: as paredes do meu quarto.Mesmo que o texto fosse muitas vezes repetitivo, até porque a História não se modifica, o que valia era a edição e a foto central.










As principais bandas de metal (Iron, Whitesnake, Scorpios e ACDC) tiveram sua edição comemorativa ao show que fizeram. Comprei as quatro.

São publicações até simples é verdade, mas para um cara de 15 anos, aquelas revistas eram verdadeiros troféus. Hoje, passados 30 anos do festival, vejo que realmente são troféus.














 O Whitesnake, na turnê do seu disco "Slide it in" ,numa de suas melhores formações, vem ao festival com um show impactante. Com um setlist recheado de clássicos do Purple, banda anterior de David Coverdale, e de petardos do disco daquele ano, fizeram a banda cair no agrado da galera. Anos mais tarde comprei uma versão daquele show - uma gravação pirata em VHS que me custou o salário do MÊS de estagiário. Coisa da vida, amigos.
 O Scorpions e seu hard rock competente e redondo também se fizeram presentes no festival.

E o Iron, que depois tornaria-se figura carimbada em "terras brasilis", vinha com a formação clássica em turnê de seu "PowerSlave", outro disco que se tornaria clássico da trajetória da banda inglesa.








E esta é a minha homenagem ao Rock in Rio e seu aniversário de 30 anos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Este ano que prometia, já tá cumprindo.

Eu, que vou a shows de 1989, perdi poucos shows gringos desde então, e estes eu não perderia de maneira alguma. Se 2014 terminou com Porto Alegre recebendo o jovem Jack Bugg, um dos principais músicos do atual cenário internacional...2015 já começa mostrando a que veio.
Já iniciamos sabendo que, em abril, teremos uma versão de peso do Monster of Rock, com as presenças de Ozzy, Judas Priest e Motorhead.



Os ingressos já estão à venda, tanto física quanto virtualmente. Este show ocorrerá no dia 30 de abril, no estádio do Zequinha.
Já que o dia seguinte é feriado, os rockers não te desculpa para não ir. A não ser claro que seja falta de grana. Dai, tudo muda de figura...O meu ingresso já tá na mão.

O Judas Priest já esteve em Porto Alegre, em um show que era aberto pelo Whitesnake, em 2005. Ozzy Osbourne, por sua vez, está se tornando figurinha fácil em Porto Alegre. Já esteve em show solo em 2011 e com o Sabbath em 2013. Agora retorna, novamente sozinho, neste festival.

Antes disso, em março, Porto Alegre receberá aquele que, na minha opinião, será um dos melhores shows de 2015: Jack White, ex-lider/membro/dono do White Stripes. Este show promete, uma vez que Jack encontra-se no auge da carreira e tem em seus dois cds solos - Blunderbuss e Lazaretto - duas obras de referência, Eu prefiro Blunderbuss, mas os "especialistas" dizem que  Lazaretto é melhor.

Quem não conhece Jack White, mas curte uma guitarra suja e som alto pra ser curtido até o fim, aproveite esta oportunidade. Não irá arrepender-se. Os ingressos começam a ser vendidos nesta quarta-feira, dia 21/01.

Este é só o início de 2015...mas já dá pra salivar bastante.

P.S.: todos os shows citados neste texto foram comentados neste blog. Procure. Vale a pena.

Quem quiser, pode me seguir no twitter @prof_colorado