E não é que em 1990, o cara aportou aqui?
Evidentemente que, naquele ano, a vinda de Eric Clapton foi cercada de tragédia. Alguns meses antes (show já marcado e tudo), depois de um show coletivo, partiria um helicóptero que Clapton usaria para seu deslocamento. Porém, um pouco antes de seu embarque, o também guitarrista Steve Ray Vaughan pediu seu lugar naquele voo, sob a justificativa que precisava "chegar antes de Clapton". Eric Clapton cedeu seu lugar no helicóptero para saber depois, que o mesmo voo, chocou-se em uma montanha matando todos os tripulantes.
O show aconteceu aqui em 1990, foi um dos melhores que eu já vi e Clapton retornaria outras duas vezes à Porto Alegre. Na segunda oportunidade, também cercado de tragédia, a morte de seu filho, com cinco anos apenas, afogado na piscina de casa. Para celebrar a memória de seu filho, Clapton cria o -já clássico- "Tears in heaven."
Em 2011, ocorre o terceiro retorno deste mito das seis cordas e, desta vez, ele veio sem tragédia alguma por perto. Veio, fez seu show, desta vez bem focado num clima mais blues.
Uma coisa que eu achei engraçada nesta camiseta do show do Eric Clapton foi que ele ficou marcado pelo uso de guitarras Fender e os caras da produção...que venderam camisetas como esta das fotos, colocam uma guitarra modelo Les Paul. Ele até usou...mas muito menos do que as Fender. As camisetas vendidas "extra-oficialmente" estavam com o modelo de guitarra correto. Que coisa, né?
Mas, o que vale mesmo, é saber que Eric Clapton continua com toda a vontade. Seus shows são verdadeiros eventos. O público varia de jovens de seus 14 ou 15 anos até seus pais e mães...
Como dizia aquele grafite "Clapton is God."
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