terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Memorabília do Rock - Camisetas

As coisas que a gente vai guardando na nossa trajetória podem ser chamadas de "Memorabilia", ou seja, as mobílias da memória. E este é um primeiro tópico sobre este assunto.

Compro coisas com a temática rock and roll desde que o mundo é mundo. Desde chaveiros, bandanas, passando também por copos, camisetas.
É sobre as camisetas estes espaço. As camisetas com estampas de rock começaram a "virar moda" a partir do fim dos anos 90. Os tecidos, normalmente, são pretos e as estampas as capas dos discos que as bandas lançavam. Apesar da maioria ser preta, encontram-se camisetas brancas com a mesma estampa.
Na minha adolescência, Porto Alegre tinha duas lojas que eram redutos do pessoal do rock, especialmente, o Heavy Metal e suas variações: A Megaforce e a MadHouse. Ambas de saudosa memória. O pessoal ia pra comprar - ou pelo menos perguntar o preço - das camisetas das bandas preferidas.

Faz algum tempo que tomei a decisão de só comprar camisetas de bandas em shows e as fotos que ilustram este texto mostram exemplares disto. Estas são algumas das camisetas compradas em shows que eu tenho. Cada uma delas com a sua história particular. Todas elas com um ponto em comum: todos shows realizados em Porto Alegre.



Aproveitem.

Fico por aqui.

Ulisses B. dos Santos.
@prof_colorado

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

David Gilmour em Porto Alegre.

Sou um sortudo. Será? É...pode ser. Desde o dia em que fui apresentado a este conjunto de acordes chamado rock'n'roll, comecei a conhecer estilos e bandas das mais variadas.
E, um dia, ou uma tarde sei lá, decidi que gostaria de  assistir as minhas bandas prediletas ao vivo.
 E se fosse em Porto Alegre, melhor.
Lá se vão 27 anos quando tudo começou.
Desde o meu primeiro show internacional - Jethro Tull, no Gigantinho - já vi Eric Clapton, Black Sabbath, Deep Purple, Judas Priest, Whitesnake, Robert Plant, Jack White,entre outros monstros sagrados do rock. E todos em Porto Alegre. Nunca precisei sair daqui para vê-los.
Entenderam agora por que me considero sortudo?
Pois nesse tempo todo um dos grandes baratos sempre foi o som, a produção dos discos, do Pink Floyd e, entre tantos discos, o que mais chamava a atenção sempre foi o The Wall. Jamais imaginei que um dia fosse ter a oportunidade de ver o The Wall.
Em 2013, ela ocorreu e eu estava lá (junto com a Luciane, minhas esposa e a Karla, minha maninha).

Um espetáculo único. Luz, sombra, visual, sonoro. Como alguém disse sobre o filme homônimo: "Uma experiência para os sentidos."

Depois de Roger Watters apresentar-se duas vezes aqui ficava a pergunta: e se David Gilmour também tocasse aqui?

Demorou mas o cara veio. Ontem Porto Alegre assistiu a outra metade do Pink Floyd. Tudo bem que haviam outros dois músicos , Richard Wright e Nick Mason na banda - importantes para a formação - mas David Gilmour e Roger Waters são pro Pink o que Lennon e Mccartney são para os Beatles.

Um show deste naipe só é completo com a parceira certa.

O mestre em ação.


Os efeitos visuais do show foram um caso à parte. Mr. Screen, aproxima o ídolo de seus fãs. A noite ilustrada por clássicos da banda como Wish you were here, Us and Them, Money e outros sucessos da carreira solo do guitarrista.
Um dos momentos mais legais foi ver ao vivo aquele vídeo dos relógios na música Time - que vi pela primeira vez no show Live at Veneza (que passou na tv num longínquo 1988) e claro, para encerrar Confortably Numb.
E pensar que ele entrou na banda só para substituir Syd Barrett.

Espero que tenham gostado do texto, visitem o blog, deixem seus comentários, sugestões e nos vemos pelos shows por ai. Ah, tinha esquecido....em Março, Rolling Stones em Porto Alegre!!!